segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

SugarSync Software que faz backup de dados na nuvem e sincronia de arquivos

AVALIAÇÃO INFO
O SugarSync é um programinha para criar um backup e sincronizar arquivos entre PCs, notebooks e smartphones. O software surfa na mesma onda do Dropbox – mas com alguns recursos a mais que o popular concorrente. 

Ao ser instalado, o SugarSync adiciona um gerenciador no PC e exige que o usuário faça um cadastro do usuário para funcionar. Feito isso, o software permite que o usuário selecione quais pastas no PC devem ter os arquivos sincronizados com os servidores do SugarSync na nuvem. O serviço, vale dizer, não tem frescura e guarda qualquer tipo de dado.


Caso o internauta tenha o programa instalado em outro PC ou no smartphone, os arquivos que estão na pasta são sincronizados entre os dispositivos automaticamente. Com o recurso, portanto, o usuário consegue manter os dados do computador do trabalhado sincronizado com o computador de casa e, ainda, com o celular. 

O software também traz outra facilidade para o usuário: um serviço web para o usuário visualizar os dados guardados no SugarSync. O serviço, acessado pela página oficial do SugarSync, pode ser visualizado de qualquer parte do mundo e, ainda, oferece recursos para o usuário editar arquivos de textos e planilhas eletrônicas remotamente. 

O SugarSync oferece, gratuitamente, 5 GB de espaço. Se o espaço for pouco, o internauta pode aumentá-lo de duas maneiras. A primeira é chamando novos amigos para usar o serviço (neste caso, o usuário ganha mais 500 MB para a conta). A segunda é comprando um dos quatro pacotes de storage, com preço inicial de 4,99 dólares por mês. 

Seja na versão free ou na versão paga, o usuário tem acesso a outros recursos do SugarSync. Tais como: 

- lixeira online que guarda os arquivos excluídos do backup
- acessar as fotos ou músicas por streaming
- editar documentos ou planilhas direto da tela do navegador
- compartilhar arquivos do SugarSync por links e e-mails
- enviar arquivos para backup por e-mail 



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Estagiários são alvos de empresas de tecnologia



São Paulo - A busca por talento sempre foi competitiva, e agora as empresas do Vale do Silício, nos Estados Unidos, estão atrás de talentos cada vez mais jovens. Os estagiários, especialmente aqueles que passam apenas a temporada de verão, passaram a ser bastante valorizados - e cada vez mais contratados.
O Google, por exemplo, vem expandindo seus programas de estagiários. Verão passado (período de junho a agosto no hemisfério norte), a empresa contratou mil alunos de engenharia, 20% a mais que no ano anterior. Segundo a companhia, a maioria dos estagiários acaba contratada, o estágio é uma das principais maneiras de se encontrar funcionários integrais.
Esse pensamento, de que o estagiário é uma pessoa que pode ser treinada e testada antes de a firma ter de estabelecer um compromisso trabalhista, virou tendência entre as empresas de tecnologia. Mesmo em locais menores, como na Dropbox, o número de estagiários vai subir: esse ano foram nove estudantes, ano que vem serão 30. A equipe da Dropbox foi para mais de doze universidades buscar jovens talentos, mesmo que eles tenham acabado de entrar na faculdade.
Algumas empresas chegam até a afastar os estagiários da universidade. A Bump Technologies, que desenvolveu um aplicativo que permite troca de dados entre telefones ao tocá-los um contra o outro, já contratou estagiários como funcionários registrados antes de eles se formarem. Os jovens, apesar da pouca experiência, trazem inovação e talento para as empresas, mas muitos deixam de terminar os estudos no ensino superior.
A competição pelos jovens talentos é tão forte que alguns empresários chegam a considerar a contratação de alunos do ensino médio para os verões norte-americanos. Enquanto isso, o Facebook planeja contratar nada menos que 625 estagiários para o meio do ano que vem, elevando o número anterior, que foi de 550 jovens.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Conheça dez sinais de alerta para a baixa imunidade


Descubra os sintomas mais comuns que indicam um sistema de defesa deficiente

Por Letícia Gonçalves - 

Unhas fracas, queda de cabelo, cansaço, problemas de pele... Se você apresenta um ou mais desses problemas, deve imaginar que está com a imunidade baixa, certo? Na verdade, não é tão simples assim. Sinais como esses podem ser muito vagos, já que podem significar uma infinidade de complicações, doenças e até fatores genéticos, que pouco têm a ver com uma imunodeficiência.

A médica imunologista Elisabete Blanc, do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho, da UFRJ, conta que a baixa imunidade pode ser de causa primária, ou seja, quando a pessoa já nasce predisposta pela genética. "Por outro lado, pessoas que são saudáveis, em um dado momento da vida, podem se expor a situações que levem à dificuldade do organismo em manter um equilíbrio imunológico", completa.

Exemplos dessas situações vão desde maus hábitos a tipos específicos de tratamentos: uso de medicamentos que suprimem a imunidade, exposição à radiação, quimioterapia, má alimentação, uso de drogas, consumo de álcool, excesso de exercício físico, estresse prolongado, doenças que levam a uma grande perda de proteínas - substâncias que são "a matéria prima dos anticorpos
", como explica Elisabete -, doenças crônicas, deficiências de vitaminas, falta de repouso adequado, entre muitos outros fatores.  



  

De olho nas doenças mais persistentes
Como saber, então, se você realmente está com o sistema de defesa comprometido? De acordo com o clínico geral Fernando Manna, do Laboratorio NASA, não existe um exame único capaz de detectar se a pessoa está com a imunidade prejudicada. "O ideal é procurar um médico ao perceber sintomas recorrentes ou persistentes. O exame clínico realizado pelo médico assistente, aliado à queixa e evolução de sintomas, são orientadores na solicitação de exames", completa.

É mais fácil, portanto, perceber que o sistema imunológico está pedindo ajuda quando há repetições de várias complicações no organismo, que demoram a ir embora. "A diminuição da resistência orgânica cria condições para o desenvolvimento frequente de doenças", conta Fernando. Se a pessoa apresentar um mesmo problema - ou mais de um - diversas vezes, deve procurar um profissional.

A lista dos sinais alarmantes
Ainda assim, não é tão simples a detecção, uma vez que repetir demais uma complicação não é certeza de uma queda na imunidade. Um indivíduo pode ter as unhas fracas durante meses, por exemplo, mas isso pode ser apenas consequência de má higiene ou falta de alguns nutrientes na alimentação.  



Por isso, vale ficar mais atento aos sintomas decorrentes de doenças que são mais comuns quando as defesas do organismo estão frágeis. Confira exemplos dados pelo clínico geral Fernando Manna e a imunologista Elisabete Blanc:

Boca: herpes, amigdalite e estomatite Pele: infecções recorrentes, abscessos, doenças gerais causadas por fungos, vírus e bactérias Ouvido: otites Região genital: herpes Sistema respiratório: gripes e resfriados A percepção da imunodeficiência fica ainda mais clara com a lista da Fundação Jeffery Modell e a Cruz Vermelha Americana, elaborada para guiar médicos e profissionais no diagnóstico de pacientes. Elisabete explica que, ao apresentar um ou mais desses itens abaixo, a pessoa já deve ser investigada. ,


Otite - Foto: Getty Images
1. Duas ou mais pneumonias no último ano 

Os sintomas da infecção no pulmão costumam ser: febre muito alta, calafrios, tosse com expectoração, falta de ar, dor no peito, vômitos, prostração, perda de apetite e dores no corpo. 

2. Oito ou mais otites no último ano 

A inflamação é provocada pelo acúmulo de líquido no ouvido. Há vários tipos de otite, que podem apresentar os seguintes sintomas: dor intensa, diminuição da audição, secreção, coceira, febre, falta de apetite, entre outros.

3. Estomatites de repetição ou monilíase por mais de dois meses 
A estomatite pode ser percebida por lesões na boca e gengivas. Já a Monilíase é uma infecção causada por fungos e apresenta pontos brancos e escamosos em qualquer área da região bucal: língua, bochechas, gengivas ou lábios.

4. Abscessos de repetição ou ectima

O acúmulo de pus na pele em determinada área do corpo é conhecido como abscesso, também chamado de furúnculo. A ectima é uma infecção bacteriana que acontece, geralmente, por falta de higiene, com lesões que costumam acontecer com maior frequência nas pernas e nos pés. 

5. Um episódio de infecção sistêmica grave: meningite, osteoartrite ou septicemia 

Essas infecções comprometem o organismo como um todo e podem ser perigosas. A meningite é uma inflamação das meninges, membranas do encéfalo e da medula espinhal e pode ser causada por vírus ou bactérias. 
Criança com febre - Foto: Getty Images

A osteoartrite, por sua vez, é caracterizada por problemas que alteram as juntas dos joelhos, quadris, mãos e coluna vertebral, prejudicando o movimento. 

Já a septicemia é uma infecção generalizada que se espalha por todo o organismo, por causa de bactérias que infectam o sangue. 

6. Infecções intestinais de repetição ou diarreia crônica 

O mau funcionamento do intestino pode ser causado por vários fatores, como alimentação ruim e problemas emocionais. No entanto, frequentes diarreias e problemas intestinais, relacionados a infecções, são mais preocupantes e podem ser indícios de imunodeficiência. 

7. Asma grave, doença do colágeno ou doença autoimune 

Tanto a doença do colágeno quanto a doença autoimune, como explica Elisabete, representam um grupo de doenças que faz o organismo produzir anticorpos contra ele mesmo, o que provoca uma queda na imunidade. 

8. Efeito adverso ao BCG e/ou infecção por micobactéria 

Esse caso diz respeito, principalmente, a crianças que têm reação da vacina BCG, contra tuberculose. "A pele pode não cicatrizar após a vacina ou a criança pode sofrer com própria bactéria que dá a tuberculose", conta Elisabete. 

9. Quadro clínico associado à imunodeficiência 

De acordo com Elisabete, nesse tópico entram as mais variadas doenças e síndromes que podem ter relação com o sistema imunológico. "O médico poderá suspeitar de acordo com o histórico da pessoa e da predisposição genética", completa a imunologista. 

10. História familiar de imunodeficiência 

Pessoas que possuem casos na família de baixa imunidade também devem ficar mais atentas às respostas do organismo para doenças e, de preferência, fazer uma avaliação médica.  



segunda-feira, 27 de junho de 2011

O que o celular faz a suas células


Níveis de radiação estão dentro dos parâmetros, mas eles podem estar errados

Cinco bilhões de celulares no mundo é a maior experiência biológica já feita na humanidade, diz o professor Leif Salford, presidente do departamento de neurocirurgia da Universidade de Lund, na Suécia. Como muitos outros cientistas, ele estuda há décadas os efeitos da radiação eletromagnética no corpo humano e se preocupa com o fato de o mundo usar cada vez mais tecnologias baseadas em ondas eletromagnéticas  rádio, TV, celulares, Wi-Fi  sem saber que efeitos elas podem ter na saúde.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), no dia 31 de maio, deu um alerta: pode causar câncer. O anúncio da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc, na sigla em inglês), braço da entidade, classificou a radiação emitida pela antena do telefone celular como possivelmente cancerígena para humanos, o mesmo grupo de perigo em que gases emitidos por automóveis, chumbo e clorofórmio estão incluídos.
O estudo que motivou o anúncio relaciona o uso do celular ao aumento de tumores malignos e benignos no cérebro. Segundo a pesquisa, quem usou o aparelho por 30 minutos por dia durante 10 anos, apresentou 40% mais chances de desenvolver gliomas, tumor encefálico maligno e muito perigoso. Mas a divulgação já veio com uma ressalva: os resultados não são definitivos. Ainda não há nenhum caso de câncer comprovadamente causado por celular e faltam estudos epidemiológicos para comprovar a ligação da doença com o uso do aparelho.
Para Adilza Condessa Dode, doutora em engenharia elétrica pela Universidade Federal de Minas Gerais, a classificação possivelmente cancerígena já basta para a adoção do chamado Princípio da Precaução, que diz que, se ainda não há certeza sobre danos que uma tecnologia causa à saúde, é melhor adotar medidas restritivas do que esperar até que aconteça o pior.
Em sua tese de doutorado, defendida no ano passado, Adilza relacionou as mortes por câncer acontecidas em Belo Horizonte entre 1996 e 2006 com a proximidade da residência dos doentes a antenas de telefonia móvel: 93% dos casos das mortes ocorreram a até 500 metros de alguma antena. Foram analisados só casos de câncer que a literatura médica já sabe estarem relacionados à ação do campo elétrico gerado pela radiação, como de mama, pele, próstata, pulmão e fígado.
Com sua pesquisa, Adilza alerta que o problema da radiação do celular na verdade são dois: a alta radiação emitida quando o aparelho é usado para fazer ligações e o longo tempo de exposição a campos eletromagnéticos mais fracos criados pelo sistema de antenas de celulares, radares, rádios e TVs. Para a engenheira, a poluição eletromagnética é o maior problema ambiental do século 21, principalmente porque ainda não se tem certeza dos efeitos que ela pode causar.
No Brasil, quem determina e fiscaliza os níveis de exposição a campos eletromagnéticos é a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ela define tanto a radiação máxima que um celular pode emitir quanto o valor máximo de campo eletromagnético que um conjunto de antenas pode gerar em área habitada.
Os valores adotados pela Anatel, em regulação de 2002, são os mesmos definidos pela Comissão Internacional de Proteção Contra Radiações Não Ionizantes (Icnirp) e ainda indicados pela OMS. Segundo Agostinho Linhares de Souza, gerente especialista em regulação da Agência, todos os pontos de medição do país estão com os níveis de campo elétrico abaixo dos recomendados pela legislação ? dificilmente as medições atingem um sétimo do máximo permitido, 28 volts por metro, em locais onde a população está exposta a combinadas frequências.
A questão levantada pela OMS é se esses padrões são de fato seguros. E quanto tempo levará para revê-los antes que saúde pública seja afetada. Países como Suíça, Itália, Rússia e China já adotam parâmetros mais restritivos tanto para a emissão de radiação por aparelhos como celulares e roteadores, como para antenas de telefonia e radiodifusão. A cidade de Porto Alegre, por decreto municipal, também optou pela cautela e adotou padrões 100 vezes mais baixos que os recomendados pela lei federal.
Segundo Leeann Brown, porta-voz do Environmental Working Group, associação de pesquisadores sem fins lucrativos, a classe científica ainda não consegue determinar quais os padrões seguros de exposição a radiação, mas já é possível afirmar que os parâmetros atuais são altos demais e precisam ser revistos com urgência. Leeann acredita que apenas uma mobilização da população pode acelerar a mudança da legislação em cada país, já que as empresas de telecomunicações já sabem dos perigos, mas evitam falar sobre isso para não assustar os consumidores.
E o que acontece se os padrões forem mudados e as empresas forem obrigadas a diminuir a potência do sistema de telefonia. Em Paris e em Porto Alegre, cidades com legislações mais restritivas, os serviços mantiveram o padrão de qualidade. Agostinho Souza também acredita que quase nenhum impacto seria sentido pelos consumidores, pois os níveis de campo elétrico hoje vistos nos Brasil estão tão abaixo do limite que não seria problema se adequar a uma nova legislação.
PEGADINHA
Por muito tempo, vídeos de uma galera fazendo pipoca com seus celulares bombaram na internet. Todo mundo queria aprender a radiação da antena do celular para estourar uns grãos de milho. Mas isso é fisicamente impossível. Em um micro-ondas, as ondas agitam as moléculas de água até a pressão dentro do milho ser tanta que ele explode. Se celular fizesse isso, a água de nossas células ia ferver e os nossos dedos iam estourar. O método, portanto, não passa de um truque de edição. Para ver o vídeo, procure por Pop corn cell phones no YouTube.

domingo, 26 de junho de 2011

Quiz: você sabe tudo sobre processadores?





Teste seus conhecimentos...

Humanos podem ter sexto sentido


São Paulo – Prever o futuro ou falar com os mortos ainda são habilidades que estão longe de ser comprovadas pela ciência. Mas um estudo recente mostra que possuímos elementos que poderiam permitir o desenvolvimento de um sexto sentido: a habilidade de perceber campos magnéticos.
Uma nova pesquisa da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, mostra que uma proteína da retina humana pode funcionar como sensor magnético. Se você pensou em X-Men, Magneto e a habilidade de dobrar metais com a mente, esqueça. A descoberta, longe de lembrar elementos da ficção, está relacionada a seres vivos bastante reais.
É sabido que pássaros migratórios e tartarugas, por exemplo, possuem a habilidade de sentir o campo magnético da Terra para se guiar em suas grandes viagens. A mosca Drosophila também possui sensor similar. Estudos anteriores já haviam mostrado que uma proteína do tipo conhecido como criptocromo, presentes nessa espécie, funciona como sensor magnético quando em contato com a luz.
O que o grupo de pesquisadores americanos liderados por Steven Reppert descobriu foi que uma proteína da retina humana pode produzir a mesma capacidade de sentir o campo magnético quando implantada nas moscas. O trabalho, publicada nesta semana na revista Nature Communications, reabre a possibilidade de exploração dessa capacidade sensorial nos humanos.
Moscas transgênicas
A proteína criptocromo (identificada, em inglês, pela sigla CRY) tem, em muitos animais, papel importante na capacidade de sentir o campo magnético da Terra. Para testar se a versão humana dessa proteína, a criptocromo 2 (hCRY2) possui habilidade magnética similar, a equipe criou uma mosca transgênica sem sua proteína natural, mas que expressava a hCRY2 no lugar dela.
O resultado provou que, sem sua proteína original e somente com a proteína humana, as Drosophilas também conseguiam sentir e reagir à presença de um campo magnético. Para os pesquisadores, o achado demonstra que a hCRY2 possui a capacidade molecular de funcionar como sensor magnético.
A descoberta prova que possuímos pelo menos um elemento necessário para esse sexto sentido. Mais pesquisas devem ser feitas para descobrir até onde ele poderá — se é que poderá — ser explorado em nós.

Paula Rothman - Exame.com

Turntable.fm é nova febre na internet


São Paulo — De tempos em tempos, a internet revela algum serviço, como o Formspring e o ChatRoulette, que se torna febre por algumas semanas. O mais novo deles é o Turntable.fm, site que permite fazer uma balada (sim, uma balada) online acompanhado de outros usuários.
Funciona da seguinte forma: após fazer o login com sua conta do Facebook, o usuário cria uma sala onde ele irá discotecar. Em seguida, ele escolhe uma música para tocar ou faz o upload de uma faixa. Na sequência, basta convidar, por meio do Twitter e do Facebook, outros usuários para adentrarem na festa.
Assim que os convidados entram em sua sala, eles também podem se tornar DJs – cada sala comporta cinco DJs. Cada um toca uma música por vez. Enquanto isso, os outros participantes da festa votam nas músicas, dizendo se elas são incríveis (awesome) ou toscas (lame). Se a faixa recebe muitos votos negativos, é interrompida. Caso contrário, o DJ ganha pontos positivos para seu histórico.
O usuário também pode navegar aleatoriamente, entrando e saindo de salas enquanto os DJs se apresentam. Dentro das festas, é possível interagir com os outros presentes por meio de mensagens. Inicialmente, ao oferecer a possibilidade de navegar pelas salas e discotecar para outros usuários, o Turntable.fm parece bastante divertido. Também pode ser uma alternativa para quem deseja ouvir música online de forma aleatória. Resta saber quanto tempo a febre vai durar.

Vinicius Aguiari - Exame.com

Grupo hacker LulzSec diz ter encerrado atividades


Nova York - O grupo de hackers Lulz Security anunciou no sábado o fim de suas atividades após uma última ação contra as empresas AOL e AT&T.
O grupo, que ganhou notoriedade após penetrar nas páginas da Sony, da CIA (agência de inteligência dos Estados Unidos) e da polícia britânica, entre outros alvos, afirmou em comunicado que cumpriu sua missão de invadir sistemas de empresas e governos por diversão.
"Nosso cruzeiro planejado de 50 dias terminou, e agora precisamos navegar para águas distantes, deixando para trás --esperamos-- inspiração, medo, negação, felicidade, aprovação, desaprovação, ridicularização, constrangimento, reflexão, ciúme, ódio, e até amor", afirmou o grupo.
O braço do LulzSec no Brasil disse ter sido o responsável pela queda temporária de páginas do governo na semana passada.

Exame.com


Novos sites do governo federal são invadidos por hackers

Ana Clara Costa - Exame.com



São Paulo - Diversos sites do governo federal voltaram a apresentar instabilidade ou mesmo a ficar fora do ar na manhã e tarde deste sábado. Por volta das 13h, as páginas da Presidência da República, da Receita Federal, do Ministério do Esporte e da Universidade de Brasília (UnB), além do site oficial do país, o Brasil.gov.br, não podiam ser acessadas.
A Presidência da República negou que os problemas sejam decorrentes de ataques virtuais promovidos por grupos crackers. "Se o site tivesse sido retirado do ar, a assessoria certamente saberia”, afirmou o porta-voz da Presidência. Nesta semana, a administração federal admitiu que vários endereços eletrônicos foram derrubados pelos criminosos.
O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), cujo servidor abriga os dados dos sites da Receita Federal, Presidência e Brasil.gov.br, está reforçando a segurança dos servidores. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, isso tem gerado problemas no carregamento das páginas.
Durante a madrugada de hoje, o site da secretaria de administração de Mato Grosso (www.sad.mt.gov.br) também ficou fora do ar. "O site sofreu ações de hackers neste sábado. Assim que foi identificada a alteração na página, a mesma foi retirada do ar", informou a assessoria de imprensa da secretaria de administração do Estado.
Segundo informações do Centro de Processamento de Dados de Mato Grosso (Cepromat), técnicos do órgão já estão trabalhando para verificar de que forma e por onde ocorreu o ataque dos hackers.
Os ataques aos sites do governo começaram no dia 22 de junho e foram reivindicados por diferentes grupos de crackers, como o LulzSecBrazil. Nos últimos três dias, também foram atacados endereços do Ministérios da Cultura, Petrobras e IBGE.
Cronologia dos ataques
18 de Junho - O grupo Fatal Error Crew furta dados, como nomes, endereços de e-mail e CPF, de aproximadamente mil militares após quebrar a segurança do site do Exército brasileiro. Em nota, a instituição garante que a ação não compromete dados confidenciais da corporação.
22 de Junho - Os sites da Presidência e do governo federal são invadidos e saem do ar por algumas horas. O grupo LulzSecBrazil assume a responsabilidade pela queda das páginas, que apresentam instabilidade durante o dia. O LulzSecBrazil também anuncia a tentativa de invasão ao site da Petrobras. A empresa admite que recebeu um alto volume acessos simultâneos.
O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) informa que o site da Receita Federal sofreu uma tentativa de ataque cracker. Segundo a entidade, a página não chegou a ficar fora do ar porque o Serpro detectou o problema a tempo.
23 de Junho - O LulzSecBrazil divulga em seu perfil no Twitter dados – como números de CPF, PIS, data de nascimento, telefones fixos e celulares, signo e e-mails pessoais - atribuídos à presidente Dilma Rousseff e ao prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. 
Os sites da Presidência da República e do Senado Federal apresentam instabilidade depois de um grande número de tentativas de acesso. Não houve confirmação da ação de crackers.
O site do Ministério do Esporte sai do ar por algumas horas para varredura em toda a página. De acordo com comunicado oficial divulgado pela assessoria de imprensa, a decisão foi tomada após o grupo cracker LulzSecBrazil anunciar no Twitter que teria furtado informações sigilosas do banco de dados do órgão.
24 de Junho - O site oficial do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sai do ar após ser invadido por crackers durante a madrugada. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, a ofensiva não afeta o banco de dados do IBGE.
A assessoria de imprensa do Ministério da Cultura informa que o site da pasta sofreu uma tentativa de ataque, deixando a página fora do ar por algumas horas. O órgão não confirma que o problema tenha sido causado pela ação de crackers, mas garante que não houve violação de dados.


quarta-feira, 22 de junho de 2011

Pesquisadores conversam com golfinhos através de tradutor

Tecnologia promete permitir comunicação bilateral entre humanos e golfinhos



Pesquisadores do Projeto Wild Dolphin em Júpiter, Flórida criaram um dispositivo que utiliza um avançado sistema de reconhecimento de padrões para decifrar a linguagem dos golfinhos e um dia poder responder a eles.
O equipamento, desenvolvido em conjunto do cientista de inteligência artificial Thad Starner, conta com dois hidrofones e utiliza um computador do tamanho de um celular para armazenar as informações.
Embora ainda esteja nos primeiros estágios de criação e não tenha previsão alguma de ser completada, a ideia se mostra promissora. Nomeado “projeto CHAT”, o grupo pretende co-criar uma “linguagem” através dos sons e sinais comuns utilizados pelos golfinhos para se comunicarem. Esse vocabulário vai começar com oito termos simples para representar ideias comuns ao mundo do animal.
Uma vez que os golfinhos tenham aprendido a reproduzir as palavras na linguagem, os pesquisadores pretendem tentar compreender outras expressões da comunicação verdadeira desses mamíferos, observando suas conversas entre outros da mesma espécie.


O desafio de entender os golfinhos


O dispositivo tradutor pode usar de tecnologias altamente avançadas, mas nem por isso deixa de ser uma ideia desafiadora. Várias diferenças nos padrões de comunicação dos golfinhos tornam extremamente difíceis qualquer tipo de interpretação: um dos problemas está na versatilidade da voz deles, uma vez que eles alcançam tons 10 vezes maiores que os dos humanos, além de conseguirem manter o som por longos períodos de tempo.
Mas o maior desafio está em conseguir identificar qual deles é a fonte dos sons para conseguir estudar os padrões comportamentais, uma vez que golfinhos são capazes de projetar sua voz para qualquer lado sem precisar mover a cabeça. Para contornar isso, também foram adicionados sensores LED que são colocados na máscara do mergulhador, apontando para o animal que gerou o sinal.


Tentativas anteriores


A criação de um dispositivo que permite a comunicação entre humanos e golfinhos não é tão nova quanto você pode imaginar: antes do CHAT, o grupo vinha projetando outros aparelhos desde 1998, como um tradutor que imitava os sons feitos pelos golfinhos. Tentou-se até mesmo usar um teclado simplificado, onde o animal deveria pressionar os botões para fazer pedidos aos seus treinadores, mas foi considerado “pouco amigável ao golfinho”.

Intel já começou a produzir processadores de baixo consumo


Os novos processadores, que seriam destinados ao ultrabooks, já estariam disponíveis nos catálogos da fabricante.
Há alguns meses, a Intel apresentou ao mundo o novo conceito: os ultrabooks. São computadores portáteis mais finos e leves do que outros notebooks (parecidos com o Macbook Air). Para isso seriam aplicados os processadores Ivy Bridge (sucessores dos atuais Sandy Bridge e mais econômicos que eles), garantindo maior autonomia das baterias.
Mas segundo algumas fontes ligadas à Intel, não será necessário esperar pelo lançamento oficial dos novos processadores para que os consumidores tenham acesso aos chips Ultra Low Voltage (Voltagem ultrabaixa, em português), pois três modelos já estariam sendo colocados à disposição de desenvolvedores e fabricantes de notebooks.
Intel Core i7-2677M, i7-2637M e i5-2557M ainda fazem parte da geração Sandy Bridge, mas foram criados especialmente para o baixo consumo de energia elétrica. Testes mostraram uma média de consumo de apenas 17 watts para cada um dos novos modelos de processadores da Intel.


Nova tecnologia Wi-Fi dispensa o uso de baterias


Novidade absorve energia das ondas de rádio presentes no ambiente para funcionar corretamente.


A companhia Renesas Electronics Corp desenvolveu uma nova técnica capaz de transmitir sinais Wi-Fi e Bluetooth para aparelhos compatíveis dispensando completamente o uso de baterias. A novidade utiliza como fonte de alimentação a eletricidade produzida pelas ondas de rádio presentes no ambiente, fator que amplia as possibilidades de utilização destes tipos de sinais.
Os detalhes técnicos da descoberta estão sendo apresentados pela primeira vez nesta quarta-feira (15 de junho), durante o simpósio VLSI Circuits 2011, evento que ocorre na cidade de Kyoto.
Segundo a fabricante, as aplicações da tecnologia são muito extensas, dando como exemplo uma fita plástica que pode ser colocada na roupa de bebês, transmitindo em tempo real a temperatura corporal do usuário. Outra possibilidade é a criação de pôsteres capazes de enviar conteúdo através de sinais Bluetooth para todos que passam por perto.

Transmissão de dados econômica


Para permitir o envio de dados, a companhia utilizou o seguinte método. Ondas de rádio são transmitidas a partir de um ponto de acesso para dispositivos móveis equipados com um circuito LC ressonante, capaz de absorver as informações transmitidas.
Quando o circuito é desligado, o aparelho passa a funcionar como um refletor de ondas de rádio. A capacidade de alternar livremente entre a absorção e a reflexão de sinais é o que torna a novidade tão econômica e capaz de dispensar completamente o uso de baterias para funcionar corretamente.
Segundo a Renesas Electronics Corp, ainda é necessário desenvolver mais a tecnologia antes que ela esteja disponível em larga escala. A expectativa é que os primeiros dispositivos equipados com a novidade comecem a surgir em período aproximado de dois a três anos.